Dia do vinil
Hoje, sábado santo, comemora-se o dia do vinil. Aí me ocorreu a lembrança do meu primeiro vinil. Comprado com o suado dinheirinho de minhas parcas economias retiradas do cofre de porquinho. Comprei um compacto, a grana era insuficiente para comprar um LP, numa loja chamada de Discofitas cujo proprietário atendia pela alcunha de Cabeludo e que ficava localizada na Praça Rio Branco. Saí feliz da vida com o compacto que logo tocaria na festa de aniversário de uma amiga. Do lado A, a música era Billy Jean. Do lado B, a incrível Thriller. Sim, senhoras e senhores, o meu primeiro vinil fora do Rei do Pop, Michael Jackson. Essa é uma lembrança indelével que tenho na mente. Depois desse compacto vieram tantos outros, mas não com o significado emblemático do primeiro. Trabalhei muito tempo com vinil como programador musical, fazia parte do oficio, e sempre tive um carinho escancarado por esse objeto feito a partir da cera de carnaúba. Os vinis se foram, mas como a vida é cíclica, espero que um dia eles voltem, modernos, lustrosos, negros e com capas chamativas para enfeitarem novamente nossas estantes.
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