CARTUNISTA MOISÉS DOS MARTÍRIOS. PIAUIENSE. TEXTO DE GEORGE MENDES, PUBLICITÁRIO.


 

PRO PIAUÍ – A NOVA APOSTA Nascido como ação no âmbito do combate ao COVID-19, transformou-se num passe de mágica política em mera tentativa de funcionar como trampolim eleitoral para a candidatura ao Governo em 2022 do Sr. Rafael Tajra Fonteles – jovem auxiliar do tarimbado Wellington Dias, de trajetória meteórica, envolta em questionamentos de ilegalidades cometidas. O jovem Rafael é um talento precoce com números e empreendedor nato de dar inveja aos concorrentes do setor educacional e financeiro. Deixa a todos de queixo caído com a velocidade com que empina negócios. O PRO PIAUÍ não tem, nunca teve, nenhuma previsão de recursos para sua implantação, sendo tão somente um conjunto mutante de intenções políticas. Como não foi criado como plano, programa, projeto ou fundo público, disto só tendo o nome de fantasia, o programa sem programação não tem previsão orçamentária que se possa acompanhar, controlar, avaliar. É abstração midiática. É carimbo colocado nas mãos poderosas do Secretário de Fazenda que atribui paternidade àquilo que considere importante. Por exemplo, alugar uma frota de veículos de quase 250 carros para a Polícia Militar, distribuí-los pelo Piauí, envolvendo prefeitos recém-eleitos dispostos a um festejo eleitoral, com direito a carreata puxada por carro de som e papagaio pelas ruas violentas e desguarnecidas das cidades piauienses. Assim, o Secretário Rafael coroa sua atuação como liberador geral dos recursos do Tesouro Estadual, com rótulo de força, sendo o Coordenador Estadual do Pro Piauí para acelerar todo tipo de contratação de obra ou serviço. Esta máquina eleitoral concebida como matadora, decisiva, capaz de dar fôlego a W Dias e ao PT no Piauí, tem no seu desenho algo muito especial: a escolha de capatazes de votos apelidados de coordenadores regionais por território de desenvolvimento. Será um reforço à linha de comando estadual. O primeiro deles já foi escolhido, é o sogro de Rafael Fonteles, o empresário Araujinho, parceiro na vida e negócios, ex-candidato a Prefeito de Picos. O raciocínio que guia as ações é: o Governo e o Governador vão mal em aprovação por todo o Estado. Então, é preciso acelerar as compras dando visibilidade à cada aquisição, seja como autorização para começar uma obra, continuar outra que estava parada, acelerar o passo de forma a impactar a opinião pública e chacoalhar os chefes políticos. Nada melhor que espalhar o cheiro forte do queijo para atrair interessados. O custo real disto não é o que importa. Vale pelos efeitos. E como é do conhecimento geral não pode haver dupla mais afinada no momento que o atual governador e o seu secretário. Especialmente, após a partida de um general do porte do ex-deputado Assis Carvalho. A sanha obreira, gastadora , não mede nenhum esforço pelo porte da obra. Importa é aparecer fazendo tanto para quem é candidato ao Senado Federal ou o garantidor de que tudo continuará como sempre por mais alguns anos. Rafael, o príncipe dos negócios, é a aposta que resulta da liderança em fim de ciclo de Wellington Dias e do PT. Se não der certo, o jeito será apostar em Marcelo.

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