UM POUCO DA HISTÓRIA DA PRIMEIRA RÁDIO DE TERESINA, FUNDADA PELO PARNAIBANO ALCENOR NEVES MADEIRA E MONTADA PELO TÉCNICO CEARENSE EVALDO CARVALHO. POR ZÓZIMO TAVARES, JORNALISTA.

 O FOQUINHA AINDA ESTÁ NA PRAIA (23)

Como eu contava outro dia, minha ida para o jornal A HORA, em 1981, me levou para o rádio. Foi assim:
A Difusora, que passou 30 anos nas mãos dos Diários Associados, do empresário Assis Chateaubriand, acabara de ser adquirida pelo empresário Ary Magalhães, em sociedade com o agropecuarista e líder político Abraão Gomes, prefeito de Porto.
Ary Magalhães, então secretário de Fazenda, pretendia ser o candidato do PDS à sucessão do governador Lucídio Portella, nas eleições de 1982.
Dentro do esquema governista, ele tinha dois concorrentes fortes pelo caminho: o deputado federal Hugo Napoleão e o reitor Camilo Filho, da UFPI.
Para reforçar sua campanha, comprou seu próprio veículo de comunicação. E estava montando também uma estação de TV.
Sob nova direção, entregue ao jornalista Paulo Henrique de Araújo Lima, a velha Difusora passou a reestruturar o seu Departamento de Jornalismo.
O jornalista e deputado Carlos Augusto, irmão de Paulo Henrique, assumiu a direção de jornalismo da emissora nesta nova fase.
O primeiro profissional que Carlos Augusto convidou para a sua equipe foi o Francisco Leal, com quem já havia trabalhado em outras oportunidades. E o Leal me levou a tiracolo.
A Difusora, nessa época, funcionava ali na Rua Barroso, no segundo andar de um prédio situado entre as ruas Coelho Rodrigues e Areolino de Abreu.
Sábado tem mais.

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