O furacão petista e a pandemia
Se por uma desventura, aumentassem vertiginosamente os casos de Covid-19 no Piauí, a rede hospitalar do estado, inevitavelmente, entraria em colapso.
Isso não seria surpresa para ninguém, uma vez que o governo petista pouco ou quase nada investiu em Saúde.
Os hospitais regionais no interior do estado, abandonados, não apresentam nenhuma resolutividade. Pacientes de todas as cidades piauienses viriam para Teresina e seria o caos total.
O programa mais notável implantado Pelo Palácio de Karnak na área de Saúde foi o ambulanciaterapia, para a transferência de doentes do interior para a Capital, cujos hospitais vivem congestionados.
Por volta de 2008, quando a PMT inaugurou o pronto-socorro dr. Zenon Rocha, o governo petista acabou com o atendimento de urgência e emergência do Hospital Getúlio Vargas.
Foi anunciando na época um investimento de mais de R$ 20 milhões na reforma daquela casa de saúde. O espaço do Pronto Socorro seria transformado num moderno centro de diagnóstico por imagem.
Hoje, se vê que tudo não passou de conversa fiada. O HGV ainda apresenta os mesmos problemas de antigamente e Teresina se ressente da falta de UTIs para atender aos casos de média e alta complexidade.
Fosse um governante preocupado com a saúde pública e tivesse visão, em vez de fechar o Pronto Socorro, nosso governador teria pleiteado recursos junto ao Governo Federal para fazer uma reforma de vergonha no HGV, mantendo o seu Pronto Socorro e ampliando o número de UTIs.
Teríamos hoje dois hospitais de referência no atendimento de urgência e emergência.
Faltou ao governo petista a visão de futuro que teve o governante que construiu o HGV, o médico e interventor Leônidas de Castro Melo, que no distante ano de 1936 levantou aquela majestosa casa de saúde, sendo à época considerado visionário e megalomaníaco. Não era. Era apenas um governante preocupado com a saúde pública.
O fato é que hoje a rede de saúde do Piauí se resume praticamente a Teresina, incluindo-se também hospitais particulares de alto nível como o São Marcos e o Santa Maria, por exemplo.
Os hospitais do interior funcionam precariamente e não resolvem problemas de média e alta complexidade. Essa é que é a verdade.
O Hospital da PM e o Hospital Infantil, além da Maternidade Evangelina Rosa, são exemplos do descaso do governo petista com a saúde pública.
Nada se fez e nada se fará para melhorar a rede de saúde do Estado até o fim do atual ciclo de poder. A Sesapi, todos sabem, faz tempo que não passa de um trampolim para políticos ordinários.
Que Deus nos abençoe e proteja contra o coronavírus e que a pandemia chegue ao final sem a força do furacão petista.
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