Eu, particularmente, só considero radialista profissional quem trabalhou por várias décadas diáriamente em uma emissora de rádio apresentando programa. Se nunca apresentou programa todos os dias, não é radialista. Não bato palmas para pelegos ou cuspidor de microfone. No Piauí todo, no meu entendimento, só existem uns 30 radialistas profissionais. Eu comecei minha trajetória profissional quando tinha apenas 16 anos de idade, através do somzão do Parque Brasil, percorrendo todos os bairros de Fortaleza e algumas cidades do interior cearense. Hoje, já atingi os 71 anos de idade. Minha carteira do Ministério do Trabalho foi assinada em 1969, pela Rádio Iracema de Maranguape, no Ceará, registro de meu primeiro emprego como locutor de rádio. Aprendi, durante estes vários anos no ramo, a fazer de tudo um pouco na profissão que abracei. Sou forrozeiro, noticiarista, comentarista de futebol, locutor de showmícios, comentarista político e até correspondente internacional (A VOZ DA AMÉRICA, dos States) por quase quatro anos no Piauí. Se o elemento não tem o currículo profissional que eu tenho, comprovadamente, não pode e nem deve dizer que é radialista profissional. Ser radialista de verdade, é formar opiniões sérias, otimistas, ajudar às pessoas carentes de carinho, amor, emprego, compreensão, sonhos realizáveis, lembrar que Deus existe. HOJE, 21 DE SETEMBRO, DIA NACIONAL DO RADIALISTA. Companheiros, sintam-se abraçados e cumprimentados por este humilde radialista.
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