Por JOSE OLÍMPIO, jornalista.

DE ÉTICA, ARROGÂNCIA E FELONIA
Ao fazer um alerta sobre a intenção criminosa do PT de simular um atentado contra Hdaddad, às vésperas da eleição para criar um clima de comoção e tentar virar o jogo, fui atacado ferozmente pela matilha de cães amestrados da esquerda e do petismo.
Fui rotulado de aético, fascista, jumento e outros adjetivos simpáticos.
Não repliquei na oportunidade, dei o calado por resposta, pois não costumo perder meu tempo e meu latim com gente desqualificada.
Mas, a intervenção do atual presidente do Sindjor-PI, Luiz Carlos Oliveira, endossando o discurso de meus agressores, me fez romper o silêncio e esclarecer o que se segue:
Fiz o alerta no intuito de contribuir para que fosse abortada a possível trama criminosa que teria por objetivo fraudar a vontade popular. Uma possibilidade que não se pode descartar.
O PT e seus áulicos são capazes das coisas mais sórdidas para atingir seus objetivos. Não sinto, portanto, o menor remorso por ter alertado os simpatizantes de Bolsonaro.
Em meio aos meus agressores, um grupelho de jornalistas que diz primar pelos preceitos básicos da ética e do bom jornalismo, mas que repercute como um mantra o discurso do "golpe e do prisioneiro político", sem o menor pudor.
Quase todos, com raríssimas exceções, vivem pendurados em sinecuras na Assembleia ou no Governo do Estado.
São as mesmas figurinhas carimbadas que faziam oposição à minha gestão no Sindjor-PI.
Omissos e irresponsáveis nas críticas, nunca deram a menor contribuição à luta dos jornalistas piauienses. A maior parte sequer é filiada ao Sindicato.
Ocupando cargos de confiança nas empresas de comunicação ou em assessorias de imprensa no setor público, esses "zelosos profissionais” confundem a prática do bom jornalismo com puxa-saquismo.
Um deles frequenta os melhores salões, sempre explorando a futilidade dos novos ricos e das dondocas, que financiam a sua vida fácil, mas insignificante. Só abre a boca para falar mal do Sindicato e de seus dirigentes.
A figura que iniciou a polêmica, coitada, é a personificação do fracasso. A postura arrogante e petulante são apenas formas de esconder a sua frustração.
Sem brilho, vive agarrada a um contracheque na Assessoria de Imprensa da Alepi, por generosidade de algum político, mas se julga a rainha da cocada preta.
O ódio dessa gente contra minha pessoa teve início quando eu presidi o Sindjor-PI e não permiti que a entidade se tornasse um apêndice do PT.
Piorou quando denunciei o aparelhamento da Fenaj, hoje transformada num antro petista.
Agora, na reta final da campanha presidencial, a petralhada e seus assemelhados se tornaram mais agressivos diante da iminente derrota nas urnas.
Mas, para encerrar, vamos à intervenção do presidente do Sindjor-PI.
O jornalista Luiz Carlos Oliveira, que foi vice-presidente do Sindicato nas minhas duas gestões e foi eleito presidente com o meu apoio, disse que eu não falava pelo Sindicato. O que é verdade.
Mais adiante, ressaltou que "A entidade, como representante da categoria, é plural, sempre saiu em defesa da democracia, da liberdade de expressão e condenou, sempre, atitudes fascistas, de censura e contra qualquer tipo de preconceito."
O senhor Luiz Carlos , que hoje me rotula de fascista, testemunhou a minha luta em defesa da liberdade de imprensa e de expressão, sabe que combati sem tréguas a censura e as perseguições e violência contra o jornalista.
Sabe que nunca tergiversei na luta para que a classe patronal assegurasse salários dignos e boas condições de trabalho à nossa categoria.
Mesmo sabendo de tudo isso, estando ao meu lado nessas lutas todas, o presidente do meu Sindicato me rotula de fascista por não votar no candidato do PT.
Ninguém escapa da felonia, é certo, mas confesso que nunca esperei que o jornalista Luiz Carlos Oliveira tivesse a cultura do escorpião. Foi uma surpresa desagradável.
No entanto, não rasgarei minha filiação. Pelo contrário. Continuarei contribuindo e estarei dentro do Sindjor-PI para assegurar que ele não se transforme numa entidade de pelegos.

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