uarta-Feira, 04 de Julho de 2018 @ 09:22

MCTIC, Anatel e ABERT realizam um panorama sobre o momento do rádio durante o 17º Congresso Catarinense de Rádio e TV

Balneário Camboriú – Órgãos reguladores apresentaram números da migração e novidades sobre a desburocratização do setor
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O segundo dia do 17º Congresso Catarinense de Rádio e TV contou com a plenária da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Associação Catarinense das Emissoras de Rádio e Televisão (Acaert), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Representantes das entidades abordaram vários assuntos, como a migração e dados sobre a desburocratização do setor.


Moisés Queiroz, secretário de Radiodifusão do MCTIC, apresentou os números das ações realizadas pela Secretaria de Radiodifusão do MCTIC. Segundo ele, as novas medidas adotadas pela secretaria agilizaram diversos processos da radiodifusão. Queiroz ressaltou ainda que o setor tem muito o que comemorar neste ano, como nos casos da migração AM-FM, da digitalização da TV analógica, a agilização dos processos, entre outros.
Samir Nobre, diretor de Radiodifusão Comercial do MCTIC falou sobre os bons números que o MCTIC conquistou neste ano. Segundo ele, a desburocratização dos processos permitiu que renovação de outorga (que chegavam a demorar 10 anos), está sendo realizada em um ano. Há casos que demoraram três meses.
Já Vitor Menezes, superintendente de Outorgas e Cursos à Prestação da Anatel, falou sobre o Sistema Mosaico e das propostas de atualização normativa para o setor de radiodifusão. Menezes ressaltou que há normas defasadas e que precisam de renovação.
Por fim, André Cintra, engenheiro da Abert, falou da situação da migração e lançou algumas ideias para adicionar mais canais na faixa atual do FM, minimizando os canais na faixa estendida. O uso do segundo adjacente das emissoras para aumentar a oferta de canal FM.
Palestrantes também abordaram assuntos relacionados ao Rádio
Carolina Sasse, da Cadena, também participou do congresso. “Quando a gente conhece profundamente a audiência, conseguimos entregar valor. O anunciante quer mais cliques, visitas, se o rádio passa essa credibilidade, consegue entregar campanhas específicas e investir de forma mais inteligente a verba do anunciante, é resultado bom para todo mundo”.

De acordo com a administradora, é preciso trabalhar em educação do mercado e da equipe. “Com a escassez de recursos, a gente tem percebido que ou as rádios não estão fazendo nada porque não sabem por onde começar ou atiram para todos os lados. Muito está sendo feito de forma padrão e superficial para várias redes diferentes”, destaca.

Para utilizar melhor as ferramentas de mídias sociais e marketing digital, o primeiro passo é atrair e engajar a audiência. Depois, montar um plano de comercialização. “Além desse passo a passo, é preciso divulgar os resultados que colher”, reforça.

A empresária possui 19 anos de experiência na área de vendas e relacionamento com os clientes. Com mais de nove anos de experiência na área de Vendas, atuou anteriormente por 10 anos nas áreas de Qualidade e Sucesso de Clientes no Brasil e América Latina liderando equipes e projetos.
Fernando Martins, da Jovem Pan, falou sobre o combate às fake news
O desafio de fazer um programa diário de rádio “ao vivo”, o papel do jornalista na apuração da notícia e no combate das Fake News foram abordados no workshop comandado pelo jornalista Fernando Martins, apresentador do programa Ligado na Cidade, líder de audiência da Rádio Jovem Pan AM 620 de São Paulo.
Para ele, o radiojornalismo de serviço ainda é o que deve ser privilegiado na programação. E, para quem faz radiojornalismo diário, e "ao vivo", ele recomenda alguns cuidados, até mesmo para não cair no erro de divulgar uma Fake News, notícia falsa, no afã de dar rapidamente a informação.
Com informações da ACAERT

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