O DIA TV: a evolução aliada à credibilidade
Emissora de TV do grupo de comunicação O DIA foi idealizada pelo coronel Octávio Miranda, homem empreendedor e visionário que, em 1951, criou o Jornal O DIA.
19/05/2018 09:01h
Uma história que soma 67 anos de informação de credibilidade e vontade de crescer. Ao longo da sua trajetória, o Sistema O DIA de Comunicação passou por grandes mudanças e evoluções, e hoje coloca em prática um sonho antigo: o lançamento da O DIA TV, mais uma opção de canal de televisão aberto para a população piauiense (Canal 23.1).
O DIA TV já está no ar, pelo canal 23.1 (Foto: Moura Alves / O DIA)
O grande idealizador desse projeto foi o coronel Octávio Miranda, homem empreendedor e visionário que, em 1951, criou o Jornal O DIA. Mesmo com o impresso consolidado, nunca deixou de almejar a implantação de uma TV. Este desejo está sendo concretizado em 2018 pelas mãos do empresário Valmir Miranda, presidente do Sistema O DIA, que, seguindo os passos do pai, dirige um veículo pautado pela informação de credibilidade e compromisso com a sociedade.
“É gratificante, mas muito trabalhoso, difícil e complicado em termos financeiros. Hoje, com as alterações dos padrões e o surgimento de novas tecnologias, os impressos passaram a ser colocados em segundo plano pelas pessoas mais jovens, que estão mais voltadas para o digital. Isso fez com que os impressos, no País como um todo, tivessem uma redução significativa no seu volume de vendas e a questão financeira das empresas ficou comprometida. Existem jornais que estão descobrindo novas formas de vender impresso e digital com muita habilidade e competência, e nós estamos tentando encontrar mecanismos e tentativas de fazer isso de uma maneira perfeita”, afirma o empresário Valmir Miranda.
Do rústico ao digital
O Jornal O DIA foi criado em 1951, com a rusticidade da época. O impresso era escrito com componedores - peças de metal ou madeira em que o tipógrafo juntava, à mão, um por um, os caracteres até formar uma composição; e passou por uma grande mudança ao longo dos anos até chegar à era digital, isso tanto no âmbito da escrita como da fotografia.
Quem conta alguns desses fatos é o diretor Industrial do Jornal O DIA, Carivaldo Marques, que trabalha há 52 anos na empresa. Sua história inicia na fotografia, quando fazia pequenos trabalhos para o jornal. Ele conta que as fotos eram reveladas em um laboratório fora da empresa, até que surgiu a necessidade de criar seu próprio local de revelação, passando assim a integrar o quadro de funcionários.
Foram mais de 20 anos na fotografia e em diversas funções até ocupar o cargo atual. “Naquela época, para se fazer uma fotografia, era um exercício, porque as máquinas eram rudimentares, tinha que saber lidar com a luz, abertura, velocidade de máquina e outros requisitos. O acesso à tecnologia era quase zero, então a gente tinha que correr atrás. Eu tinha uma boa relação com os fotógrafos de São Paulo e nós trocávamos equipamentos e filmes porque, no Piauí, não vendia certas coisas que eram importadas”, comenta.
Os desafios existiam, não somente pela falta de equipamentos, mas também pelo contexto político da época, quando a Ditadura Militar limitava a liberdade de imprensa. Quebrar essas barreiras foram difíceis e, em muitos momentos, exigia astúcia por parte de quem fazia esse trabalho. “Na ditadura, eu já fui detido, tive minha máquina e filmes levados, mas como eu sempre gostei do que fazia, acabava dando um jeito, escondia minhas coisas para poder trabalhar. A evolução na fotografia é incrível. Fico pensando que se na minha época tivessem esses equipamentos, eu teria feito muita coisa, porque eu era bom no que fazia”, brinca.
Leia a íntegra desta reportagem na edição deste fim de semana do Jornal O DIA.
Fonte: Jornal O DIAPor: Isabela Lopes
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