Gaúchos conhecem panorama sobre migração de emissoras AM/FM
Um dos painéis que despertaram grande interesse dos radiodifusores gaúchos nesta quarta-feira (25) foi o de Tecnologia: Migração do rádio AM para FM e o fim do sinal analógico de TV. Com o tema sobre a “Evolução do Rádio”, o diretor da ABERT, André Cintra, apresentou um panorama das emissoras do Rio Grande do Sul que solicitaram a migração do AM para o FM.
Para Cintra, apesar do avanço do processo, há uma questão a ser resolvida: a regulamentação do uso da faixa estendida (entre 76 MHz e 88 MHz), já que os canais 5 e 6 estão sendo desocupados pelas TVs com o desligamento do canal analógico.
“A migração está avançando rapidamente e o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) está finalizando os contratos. Estamos trabalhando firmemente com a Anatel para regulamentar a canalização da faixa. Quando isso for concluído, poderá ser iniciada a migração nas faixas estendidas das capitais”, disse Cintra.
Dos 154 pedidos de rádios gaúchas, 85 foram atendidos. Dos 66 não atendidos, 12 estão em análise pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, 8 dependem da coordenação do Mercosul (emissoras de fronteira) e 10, da anuência do MCTIC. Trinta e nove emissoras são consideradas inviáveis na faixa atual (88 MHz a 108 MHz), sendo 9 em Porto Alegre.
Segundo Cintra, a cidade de Passo Fundo tem 3 pedidos inviáveis. “Se alterar uma RadCom (rádio comunitária) de Ernestina, do canal 252 para o 251, todas são viáveis”, afirmou.
Também participaram do painel o diretor de Tecnologia da RBS TV Carlos Fini, que falou sobre o desligamento da TV analógica no estado e o gerente de Projetos do Grupo RBS Cauê Franzon, sobre os receptores da faixa estendida.
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