O tempo passou, a empresa prosperou e passadas algumas décadas de grande crescimento a empresa é vendida para investidores, que planejam continuar o caminho de expansão da empresa. Eles olham para o proprietário original e pensam tudo o que fariam diferente, por saber o caminho para maiores resultados. Relegam o que foi feito sem respeitar o caminho até ali.Esse movimento é muito nocivo para empresas. Assim como uma situação de sucessão, uma das leis de Hellinger se faz presente aqui: a origem, ou ordem. Uma empresa não existe sem seu fundador e todos aqueles que contribuíram para que ela existisse. E o sistema exigirá que essa força criadora seja lembrada e respeitada.Quando existe um movimento de recusa em lembrar com gratidão os caminhos percorridos por uma empresa, desde o seu início, o sistema buscando o reconhecimento de todos que pertenceram, acaba por criar sintomas, dificuldades, para assegurar o lugar daqueles que estão sendo negligenciados. Olhar os sintomas e honrar os “esquecidos” é o caminho de volta para uma situação mais fluída.Anton de Kroon, Consultor Empresarial holandês que trabalha com o enfoque sistêmico disse em seu artigo: “Um sistema pode, e com frequência deve, mudar, escolher novas metas e se desenvolver. No entanto, sempre com gratidão sobre como e onde começou. Se sua origem for esquecida ou ignorada, o sistema encontrará seu próprio caminho para chamar a atenção sobre a sua necessidade sistêmica de reconhecer a energia criadora.” No livro “Constelações Organizacionais”, os autores Klaus Grochowiak e Joachim Castella escrevem que “a hierarquia em um sistema está definida pela data de entrada no sistema. Blogueiro recomenda aos empresários a leitura deste livro.
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